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segunda-feira, 16 de maio de 2011



O que é que se faz, quando se precisa desabafar, mas não sabe o que dizer? O que fazer, quando sabe que seu coração está machucado, mas não sabe o porque? O que fazer quando seus olhos precisam chorar, mas algo não deixa as lágrimas caírem?
Como é estranho a solidão, em meio de tanta gente, a gente consegue se sentir inteiramente só. Que triste é a perda, ainda mais quando não se sabe o motivo. Que estranha sou, de sofrer, sem entender, sem porque's, sem explicações. Mas o coração tá falando. E é bastante coisa. Mas o meu fone de ouvido me impede de ouvi-lo. E ele, mesmo sem muita força, pulsa derramando lágrimas, não suportando mais essa maldita dor que insiste em apertá-lo, em machucá-lo.
Porque logo agora, fui me sentir infeliz? Quanto masoquismo em uma pessoa só! A gente passa tanto tempo entendendo que já não se tem aquelas pessoas que antes eram tão próximas. Porque fui sentir falta delas agora? E que sentido tudo isso faz? Tá faltando auto estima, um corte de cabelo novo, uma limpeza de pele e confiança na alma. Tá faltando um tapa na cara, um "acorda pra vida!" e um beijinho de boa noite.
É, pode ser. Tudo isso, uma carência grande, bem grande. De querer chegar num lugar e todo mundo vir te abraçar. De receber uns vinte depoimentos no Orkut de gente dizendo que te ama. É, quem sabe.
Quer saber? É que antes era melhor, bem melhor. Antes eu sabia quem era melhor pra mim. E hoje, olha lá, dá pra contar em um dedo só quem posso confiar. Irônico, não? Pois é, meu bem, pois é. Eu vivo disso. De recordações, de desejos, da ironia, do 'tá tudo bem', do 'tô super feliz' , do 'eu amo meus amigos'. E sem motivo nenhum. Porque as vezes não tá tudo bem, e as vezes não to super feliz. E meus amigos? Só Deus sabe quem são e ele não tá afim de me contar.
Mas ué, vou fazer o que, né. Assim vou vivendo, vou aprendendo, vou me esforçando,vou pra qualquer lugar, quem sabe. Mas é assim, não é? Que a gente vai vivendo, vai aprendendo, vai andando por aí...

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